Afinal de contas, a Hemine chorou copiosamente quando o Flamengo foi eliminado, nos pênaltis, no Maracanã, contra o Athlético Paranaense.
Fomos à São Paulo, invadir o Itaquerão, e comprovar, mais uma vez, que somos a maior torcida do mundo, dando sequência aos bons resultados obtidos nos confrontos desse ano contra o Corinthians.
Embarcamos às 5 horas da madrugada, no ônibus da Urubus, e tivemos, ao longo do dia, uma experiência rubro-negra inesquecível.
Esse cronista anda muito satisfeito com a evolução do trabalho no Flamengo.
Vou confessar uma coisa...
Existem 3 coisas que me metem medo:
Barata, japonês no volante... e atacante com função defensiva.
Nessa temporada, já tivemos pênalti cometido pelo Bruno Henrique...
expulsão do Gabigol... e, agora, pênalti e expulsão do Berrío.
Escrevemos que iríamos para a Arena Corinthians mais tranquilos se o Arão jogasse ao lado do Cuellar.
Falamos que havia uma enorme chance dele anotar mais um gol de cabeça na rede do Cássio.
E não é que nosso gol foi num rebote de uma linda cabeçada do nosso segundo volante?
Só sei que fiquei 5 minutos gritando para o Vuaden apontar para o meio-de-campo.
Nosso Gabigol, que encontrou sua melhor maneira de jogar seguindo Jesus, continua enlouquecendo nossos adversários.
O Gérson joga demais. Mesmo estreando prematuramente, demonstrou ser diferenciado.
O Diego... meu Deus!
Tenho mesmo que analisar o Diego?
Tá bom. Falo e saio correndo. Espero que meus manos não se aborreçam comigo.
O Diego também é diferenciado. Só que ele tem 2 sérios problemas:
1- seu jogo é horizontal. Ele não costuma ser agudo. Suas ótimas jogadas não representam perigo imediato de gol.
2- Ele tem complexo de super-herói. Pensa ser melhor do que é. Quer assumir responsabilidades desnecessárias. Quer liderar em momentos que não há necessidade. Se expõe demais.
Mas será protagonista no Projeto Campeão de Tudo, que é composto por Carioca, Brasileiro e Libertadores. Quiçá o Mundial.
Temos que eliminar o Emelec. Dessa vez, não vou à Guayaquil. Vou torcer no telão da Sede da Gávea. No food truck do Zico.
Aliás, depois vamos enfrentar o vencedor de Nacional x Internacional.
Se for o Nacional, será um jogo internacional.
Se for o Internacional, um jogo nacional. Enfim...
Gostaria de fazer uma pergunta.
Quem deu autoridade para um determinado grupo de pessoas para falar em nome da torcida do Flamengo?
Afinal de contas, somos mais de 40 milhões de pessoas das mais diferentes tribos. Com pensamentos diversos. Ninguém pode querer gerar crise antes de uma batalha.
Não podemos atirar nos nossos próprios soldados.
Sou sócio-torcedor + Paixão, sócio proprietário, conselheiro, compro todos os produtos oficiais, participo da vida social da Gávea, vou em todas as viagens, sou cliente do BS2... coleciono figurinhas, e não me considero porta-voz de ninguém.
Considero nossso jogadores como guerreiros. Meus heróis.
Tenho consciência de que torço para um plantel repleto de craques.
Vejam bem. Eu disse craques. Gênio é outra coisa.
Vamos criar, em todos os jogos, uma grande quantidade de situações claras de gol.
No futebol, não existe jogo fácil.
A diferença entre o melhor e o pior é pequena.
O Campeão sempre será aquele que administrar melhor suas derrotas.
imagem: Fox Sports
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