que foi a grande vítima da pequenez do nosso Rubinho Barrichelo...
assim como nutria o mesmo sentimento pelo Abel Braga.
Aliás, já que estou nesse pantanoso assunto...
não consigo entender como um flamenguista de verdade consegue não gostar do Rodinei que, ao lado do Rafinha...
viveu a dupla mais engraçada de laterais direitos da história da Nação.
Só que isso aqui é Flamengo!
Felizmente, agora temos uma diretoria que compreende o verdadeiro tamanho gigantesco de todos nós.
Estou em Brasília... e daqui vou para Quito.
Sábado, Final da Taça Guanabara.
Domingo, conquistar a Série C, na Intendente Magalhães...
com a Embaixadores Rubro-Negros... no seu segundo ano de existência.
E só podemos tudo isso...
porque temos Rafinha, Jorge e seus Jesuítas... e, agora, Rodrigo Tostes, que comandou as finanças do clube de 2013 à 2015.
Tostes foi fundamental no processo de negociação para a obtenção das CNDs (certidões negativas de débito), primeiro passo para a recuperação do clube, já que permitiu a renegociação de dívidas e suspensão de penhoras...
além da obtenção de patrocínios incentivados e obtenção de empréstimos em melhores condições.
Com isso, o Flamengo conseguiu reduzir sua dívida em cerca de R$ 190 milhões no período de dois anos e oito meses nos quais ocupou a pasta.
Voltando ao futebol...
conforme previmos, nossos Vingadores foram ao ataque... e deram um ultimato ao Fluminense.
Eliminaram o técnico que viaja na maionese... reclamando com o quarto árbitro durante os 90 minutos do jogo.
Felizmente, nosso treinador tem tanto para dizer aos jogadores... que não sobra tempo para brigar com a arbitragem.
Por falar em arbitragem.
É impressionante a incapacidade interpretativa dos nossos comentaristas midiáticos.
Jesus disse que a arbitragem resolveu mudar o jogo a favor do Fluminense.
Raros entenderam.
Ele quis dizer... e Jesus tem sempre razão...
que a parte psicológica de um jogo de dominação ficou afetada pela demora na anulação de lances claros a favor do Flamengo.
Os tricoletes foram se tornando vítimas sem causa.
Aliás, é bom que se saiba que Jesus está sempre certo... até quando está errado.
Quem não andou acertando nada foram os técnicos de Cartola FC...
que devem ter analisado o jogo pelo rádio... na base do 'ouvi falar'.
Percebo que existe um enorme preconceito contra o Diego Ribas, nosso Urubinha favorito...
pelas temporadas anteriores... aonde ele atuou num clube sem comando.
Teve gente que disse até que o Michael não entrou bem...
Só faltou falarem que o Pedro não fêz nada nos 30 segundos que atuou.
Então, vamos lá!
Jesus fixou o time da temporada passada.
Só que o Gérson, que já foi nosso Joker... desistiu de ser um coringa...
e continua atuando num espaço muito reduzido do campo.
Ele só anda jogando da nossa intermediária até a entrada da área adversária.
Faz muito tempo que ele não cai na ponta direita... e muito menos na esquerda.
Nem lembro mais do seu último chute a gol. Cabeçadas? desapareceram!
Não consigo entender o que está acontecendo.
Seu maior esforço foi quando, ao sair de campo, chutou um monte de copinhos de água que estavam na área técnica.
Se ele utilizar essa potência na bola, contra o Athlético... seu gol será o do Fantástico.
Prestem atenção!
Quando fizemos 3 x 0... o Arrascaeta parou.
Nosso uruguaio favorito ficou andando entre atacantes. Não voltava mais na transição. Não tentava desarmar ninguém.
O time se descompactou. Espaços proibitivos apareceram.
Por isso, Jesus sacou os dois. Só que demorou um pouquinho.
O Fluminense cresceu. E o juíz ajudou.
O Rafinha também parou.
Jesus fêz 3 jogos nessa pré-temporada. E só preparou 14 jogadores.
Ele nem pensa em retrancar o time. Nem por 5 minutinhos. Pensa que é pecado mortal.
Pensando bem, Jesus não pode pecar...
mas, faltando 5 minutos para o jogo acabar... e com o placar a nosso favor...
uma retranquinha... colocando os gajos rubro-negros com a bunda na nossa própria área...
cairia muito bem.
E esse pecado o papa argentino vai perdoar.
Afinal de contas, ele anda abençoando coisas muito piores.
Texto: Guilherme Kroll
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