Covid-3

Em tempos de Covid-19...

e com uma abstinência de quase 6 meses sem assistir à jogos da Seleção Rubro-Negra...

Péra lá!

O quê?!

São só  20 e poucos dias?

Não é possível! 

Também, vivendo 24 domingos sem Flamengo consecutivos... a sensação é a de que sou participante de um blockbuster de mortos-vivos.

Covid-19?

Acho que não tem nenhuma chance de pegar esse vírus de última geração.

No máximo um Covid-3... e de segunda mão. Ainda assim, pago em 10 vezes no cartão de crédito.

Para quem nunca conseguiu um celular com tanto status... seria uma sacanagem receber um vírus tão indesejado.

Por falar em cartão de crédito... 

hoje era para nós estarmos voltando de Guayaquil. 

Ainda bem que a Latam, dessa vez... cancelou todas as passagens...

e deixou crédito aberto para quando o Flamengo for lá jogar.

Só sei que estou aproveitando essa quarentena para cumprir minha agenda de quarentão máster.

Desativei a Kroll Consultoria... e estimulei a carreira solo da minha filha Milena, que além de fotógrafa de ponta, está concluindo Publicidade e Propaganda.

Ontem, parei o que já estava parado... para assistir à uma live do estadista Landim...

assistido pelo super Cláudio Pracownik, hoje CEO da Genial Investimentos...

e um dos grandes responsáveis, ao lado do nosso atual presidente, pela revolução financeira do Flamengo no mercado da bola.

Aliás, com muita sutileza... ficou exposto o quanto o Landim foi fundamental na primeira gestão Bandeira de Melo.

Por falar em sutileza...

a política do Flamengo lembra muito a do Brasil.

Entendam que não vou me cansar de elogiar a quem quer que seja... quando esse alguém merecer enaltecimento.

Nosso presidente Bolsonaro anda exagerando na boçalidade. Ele é muito bem intencionado... mas exagera no desequilíbrio. 

Um grande personagem tem que ser equilibrado. Tem que suportar a pressão e o contraditório.

Tem que entender de comunicação.

Ontem, o Landim estava até solto demais.

Confessou que desconhece se o Flamengo se preocupa com o credenciamento Fifa dos agentes dos seus jogadores. Disse que iria se informar... mas que isso era algo burocrático.

Rola na internet... que o Diego Ribas é agenciado pelas suas irmãs. Isso causa algum problema ético?

Também não sei responder.

Mas se existe um padrão Fifa... é porque algo aconteceu para que isso fosse criado.

O filho do Abel recebeu R$ 1 milhão de agenciamento quando o pai foi para o Cruzeiro...

e o Ancelmo Gois, na sua coluna em O Globo... não perdoou.

Sei lá.

Só sei que amei tudo que vi. 

Intercâmbio de marketing com o Real Madrid... de futebol com o Barcelona.

Aumento da exposição do futebol brasileiro nas redes de televisionamento de todo o planeta.

Investimentos na Fla-Tv.

Modelo Flamengo de posicionamento tático em todas as categorias.

Sócio-Torcedor estilo Europa.

Posicionamento sério sobre clube-empresa.

Entendimento da importância dos proprietários do clube e do seu Conselho Deliberativo.

Implemento de mais produtos para aumento da arrecadação da entidade.

Minha depressão... que estava de volta...

saiu correndo.

Tem uns bobinhos que pensam em fazer política comigo. Perdem seu tempo.

Teve um que veio falar... que soube que eu era emérito no Botafogo.

Novidade! Está na primeira página do meu site pessoal.

Até os 18 anos de idade, joguei basquete naquele clube.

E consegui ser laureado.

Aliás, estou na Calçada da Fama do Flamengo... Galeria Grandes Mestre.

Acho que é para poucos... ser reconhecido em 2 grandes clubes do Rio de Janeiro.

Como dirigente da Federação de Basquete do Rio... fui chefe-de-delegação campeão sul-americano pelo Vasco. E campeão brasileiro pela Telemar.

Meu pai era botafoguense. 

Sabem porque também não sou? Porque ninguém merece isso.

Vivi o Flamengo de Márcio Braga, Cláudio Coutinho e Zico.

Hoje, vivo Landim, Jesus e Gabigol.

Isso tudo não é para qualquer um.

Gratidão eterna.

E reconhecimento sempre que houver oportunidade...

mesmo sabendo que a boçalidade anda imperando na cultura brasileira.

Texto: Guilherme Kroll