Domingo?
Péra aí! Agora que estou percebendo que é o vigésimo dia consecutivo com alma de domingo.
E o que é o pior, domingo sem Flamengo... ou seja, domingo desalmado.
Logo eu, um workaholic assumido... que nem sabia o que era "domingo de pijamas" na minha vida.
Acho que vou perder o certificado Iso 9000... no meu caixão.
Estou em Macaé... e a única diversão que tenho é ajudar o pedreiro...
que segue trabalhando na obra de crescimento da minha casa.
Ele deve ser fã do Bolsonaro. Não parou de trabalhar nem um dia sequer.
Garanto o transporte...
e fico grato pela oportunidade de poder sair de casa, mesmo que seja só para apanhá-lo de carro.
Sobrevivi da minha viagem à Barranquilla. Nada aconteceu pelo fato de ter tirado fotos com Jesus.
Permaneci horas em muitos aeroportos da América do Sul.
Abracei o Maurício Gomes de Matos, de quem sou muito fã... na Colômbia, na Gávea, no lançamento do busto do Andrade... e no campo do Zico.
Passei até por uma reunião de duas horas com o Landim... promovida pelo Grupo Fla-Raíz.
Realmente, o vírus não anda interessado em mim.
Por falar em Bolsonaro e Landim...
acho que é uma nojeira ficar fazendo política num momento tão crítico da nossa história.
Votei no Bolsonaro...
mas será que ele não pode aprender alguma coisa com o estadista rubro-negro?
Cada live do Landim... cura um pouco as doenças do mundo.
Sou filho do Comandante Kroll... e fui criado com outros valores.
Sempre procurei me espelhar em grandes personagens da nossa história.
Amo estadistas equilibrados.
Pessoas especiais, com caráter... mas prontos para conviver com o contraditório e a pressão.
Infelizmente, esse naipe rareou no esporte.
E olha que esporte é sinônimo de atitude e dominação.
Tem gente que não entende o que penso.
Fui convidado para ser técnico de basquete do Flamengo em 1978.
Vivi, diariamente, uma era incrível da história rubro-negra.
O Cláudio Coutinho, sempre que podia... assistia aos treinos de basquete...
e nos convidava para conversar na sauna do futebol profissional.
Viajei várias vezes com Zico e cia.
Tenho certeza de que "overlapping", "diagonais quebradas" e "ponto futuro" nasceram em jogadas de basquete.
Não é a toa que Jorge Jesus também frequenta o Maracanãzinho.
Fui à todos os jogos de futebol do Flamengo na década de 80. É lógico que sempre que a agenda do basquete permitia.
Em 2019, déjà vu.
Finalmente surgiu gente capaz de superar a primeira gestão do Márcio Braga...
e levar nossa Nação para outro patamar.
Enfim...
o jeito é esperar.
Estou na fase de acabamento de uma casa de 400 metros quadrados. Ela é, no mínimo, um ótimo investimento.
Hoje, fiquei horrorizado com o preço das calhas.
Pesquisei muito e consegui pela metade do preço inicial.
Enfim, calha é algo muito importante. Tem hora que temos que nos calhar.
Por falar em calhas...
O Landim não precisa calhar.
Sempre demonstra enorme preparo para o enfrentamento de qualquer tipo de crise.
Quanto ao meu presidente Bolsonaro...
em quem votei e continuo esperando atitudes a altura do seu compromisso com o Brasil...
que tal entender que os governos passados investiram num projeto de poder e corrupção...
que ainda capitalizam fortunas em paraísos fiscais...
e possuem alto número de influenciadores na cultura, na educação e na comunicação?
O que adianta ficar confrontando naquilo que eles fazem de melhor?
Vamos continuar com o projeto "Corrupção Zero".
Que tal lançar o projeto "Boçalidade Zero vírgula Um?
Deixe seus craques trabalharem!
Não é verdade que, em setembro, o Toffoli cede lugar ao Fux?
que, em poucos meses, alguns ministros do Supremo saem... para que novos membros sejam indicados pelo presidente do Brasil?
e que, ainda esse ano, termina a concessão da Rede Globo?
Pois então.
Vamos fortalecer quem torce pelo Brasil.
Deixe o comportamento imaturo para os torcedores desequilibrados.
Lembre das calhas!
E acredite que, com Rafinha, Rodrigo Caio, Filipe Luís, Éverton Ribeiro, Gabigol e Bruno Henrique na seleção...
todos voltarão a acreditar no Brasil.
Texto: Guilherme Kroll (em quarentena)
A hora da calha
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