Tenho aproveitado esse momento recluso para aprofundar meu conhecimento sobre o Mundo do Futebol.
Para espanto dos famosos técnicos de Cartola FC, que inundam os inchados grupos de zap rubro-negros, a condução dos nossos craques, dentro e/ou fora do campo, exige uma enorme habilidade e conhecimento de psicologia, além do domínio de tantas outras 'ias' que existem na ciência do esporte.
No início dessa semana, fomos convidados pelo craque Felipe Ximenes (ex-gestor do Flamengo), para participar de uma live on line, promovida pela CBF Academy, que teve ainda a participação marcante de Paulo Angioni (gestor do Fluminense) e Marco Dalpozzo (diretor de Rh da CBF e professor da CBF Academy).
Vamos destacar alguns pontos que despertaram enorme interesse.
Os clubes de futebol, assim como as grandes empresas, investem mais de 80% dos seus recursos em pessoas.
"Conhecendo o homem, entendemos o atleta", ensinou Angioni, que demonstrou ter a excelência no relacionamento inter-pessoal do futebol.
"Os jogadores recebem agressões constantes. Seja das torcidas adversárias, seja da sua própria ou de toda mídia", foram unânimes os palestrantes.
"Tenho um olhar romântico sobre quem trabalha comigo. Acho meus jogadores sempre bonitos. Tenho 70 anos de idade e possuo velocidade de pensamento. Meu forte é a resolução de problemas. Gosto de trabalhar com técnicos que também sejam humanos", prosseguiu Angioni.
"Procuro entendê-los para que eles possam me entender".
"Nosso maior trabalho está no pré e no pós jogo. Nada como 2 dias e uma noite no meio. Aconselho que não se aja jamais de cabeça quente", filosofou Ximenes, que possui um perfil apropriado para o enfrentamento de desafios em grandes equipes.
"No futebol, fazemos o uso infinito de recursos finitos. Um ser humano é sempre limitado. Um grupo proporciona opções infinitas. Temos que buscar colaboração em todos".
"É normal trabalharmos equipes que possuam atletas de 18, 25 e 30 anos de idade. Todos com objetivos diferentes. Aí reside a magia. Os objetivos podem divergir. Os propósitos, não. O líder tem que ser um evangelizador".
Hoje, sexta-feira, haverá uma aula extra sobre a importância da tática no futebol. Simplesmente imperdível!
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