Friday, September 18, 2020

100% Mental - Na Altitude, Sem Atitude

 Estamos produzindo lives esportivas temáticas que vêm gerando recordes de visualizações. Sabemos que o esporte brasileiro tem que ser repensado.

Numa delas, recebemos o craque em Psicologia do Esporte, João Cozac (ex-Cruzeiro, Palmeiras, entre outros), que lamentou que o Flamengo, que possui um lindo histórico nessa área, tenha desmontado o setor em função das exigências do gênio genioso lusitano, Jorge Jesus.

Na live, demonstramos que... quando iniciamos no esporte, nos anos 70, aprendemos que ele é 50% físico, técnico e tático, 50% mental. 

Nos anos 80, com 10 anos de esporte, concluí que era 40% físico, técnico, tático... 60% mental.

Nos anos 90, uma revelação. Vi que o esporte era 30% físico, técnico, tático... 70% mental.

E não é que nos anos 2.000 percebi que ainda estava errado? Ficou claro que o esporte é 20% físico, técnico, tático... 80% mental.

Chegaram os anos 2.010, e aprendi melhor. Realmente, o esporte é 10% físico, técnico e tático... 90% mental.

Ontem, na altitude, sem atitude... meus ídolos máximos fizeram meu coração sangrar demonstrando que o futebol é 100% mental.

Todos sabem que o Flamengo tem um trio que fala em nome dos outros. Diego Ribas, Diego Alves e Éverton Ribeiro comandam a caserna.

Então... é com eles!

Só digo uma coisa... o Domènec está parecendo cachorro que caiu do caminhão da mudança.

Num jogo, coloca o time para atuar sem lado direito. No outro, sem meio de campo.

Ontem, entramos sem ataque. Durante a partida, pra segurar a força do time melhor treinado da América do Sul, esvaziou o meio-de-campo. Meu Deus!

Vou parar por aqui. Literalmente. Minha única intenção é ajudar...

A coisa está doendo tanto... que já estou aceitando até o Renato Gaúcho.

Precisamos de lideranças boleiras. Temos que reconquistar o Diego Ribas... sem a necessidade de escalá-lo como titular. 

O Diego Alves tem que parar de levar frangos... mesmo não estando no país aonde o jogo está sendo realizado. 

Nosso Messi favorito não pode voltar a ficar perdendo bolas somente para o vigor físico do seu marcador.

Voltem com o departamento de psicologia... que saberá dar o suporte científico que a comissão técnica tanto necessita. Reponham a gerência de futebol com uma personalidade do mundo da bola. 

Jamais indiquei ninguém, mas futebol é momento. Nosso mestre Felipe Ximenes anda brilhando, na batuta do mais alto nível futebolístico, mais do que nunca.

Estanquem o sangramento. Ganhamos tudo em 2019 e 2020. Precisamos preparar a glória eterna de 2021.

Ano passado, soubemos administrar a tragédia dos Garotos do Ninho. 

Agora, precisamos ter sabedoria e competência para cuidar da cabeça dos Marmanjos do Ninho.



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