Tenho acompanhado com imenso otimismo a nomeação do Corpo Ministerial que comandará o Brasil a partir de 2019.
Teremos uma quantidade significante de Ministros acima dos 70 anos de idade.
O auge do vigor físico é atingido aos 30 anos. O mental, somente após os 50.
Qualquer sociedade evoluida sabe disso.
O Flamengo vive o período mais confuso da sua história. O marketing profissional azul provocou uma enorme deturpação na linha de raciocínio rubro-negra. Coisa de profissional.
Disseram que o Flamengo seria campeão do mundo em poucos anos. Falaram que contrataríamos Messi e Cristiano Ronaldo...
O que vemos é a venda prematura de Vinícius Junior e Paquetá, sem que eles amadurecessem, virassem ídolos e se tornassem negócios significantes para o clube. Empresários dominaram o clube.
Superfaturaran a dívida do clube e, hoje, assumem que temos uma receita de mais de R$ 600 milhões ano.
Comparam gerações de administrações em vez de utilizar nossos rivais paulistas como parâmetro.
Não ganhamos nenhum título numa temporada em que nossos adversários não conseguiram montar grandes times. O Palmeiras, por exemplo, disputou a Libertadores em paralelo e comprovou que time grande não pode jogar com time reserva. O plantel tem que ser homogêneo. E tem que ter técnico cascudo.
Flamengo é lugar para profissionais no ponto máximo das suas carreiras.
O clube não pode ser laboratório de profissionais, muito menos de dirigentes.
Tenho certeza que a oposição vai ganhar as próximas eleições por larga margem de votos. Se o Landim vencer, espero que não faça nada parecido com o que fêz na BR Distribuidora. Nem ao lado do Eike Batista.
O Flamengo é para quem entende de Flamengo. Não é, nem de perto, uma empresa. Seus ativos estão no departamento de futebol.
Quem não quiser correr riscos, a Chapa Branca oferece Marcelo Vargas e Mauro Serra para o Conselho Diretor. E PC Ribeiro para o Conselho Deliberativo. Esse são flamenguistas antes de 2012. Amam e entendem o Flamengo como deve ser entendido.
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