Wednesday, October 9, 2019

Filosofia da Superação

Contra o Grêmio, houve um momento em que nosso Arrasca sentiu o joelho, colocou a mão no local, e perdeu intensidade até o final do jogo. O Renato lançou o jovem Pepê em campo... e fiquei com a impressão de que poderíamos ter colocado o Reinier.

Contra a Chapecoense, no final do primeiro tempo, o Gérson chegou a levantar um dos braços pedindo para ser substituido. Não foi. Perdemos intensidade no segundo tempo.

Vou afirmar algo.

Sempre que eu achar que o Jesus está errado... baseado nos meus conhecimentos tupiniquins... o errado sou eu!

Ele está implantando uma filosofia... que é normal para quem conheceu os grandes técnicos de basquete da história.

A filosofia da superação.

Já trabalhei com muitos técnicos brasileiros que defendem que o atleta só pode permanecer em campo com 100% da sua condição física. Estou aprendendo que estão errados.

Podem apostar que o Arrascaeta joga contra o Grêmio.

O Bernardinho, do vôlei, é considerado um dos grandes técnicos da história do esporte mundial exatamente por não permitir que seus atletas entrem numa zona de conforto.

O futebol brasileiro tem muito a aprender.

Lembro, com muita emoção, dos anos 80, quando o revolucionário Cláudio Coutinho, super técnico do Flamengo, assistia aos nossos treinos de basquete na Gávea... e nos convidava, nos fins das tardes, para conversar na sauna do futebol profissional do clube.

Quem sabe se o overlapping, o ponto futuro, as diagonais... não surgiram daquele intercâmbio?

As broncas do Jesus são perfeitas... e no momento certo.

Alterar comportamento de adultos... com egos inflados... não é para qualquer um.

É óbvio que tem que haver respaldo da diretoria.

Se o atleta visualizar que pode correr em alguém superior... derrubar o técnico... e virar capitão... o abismo estará mais próximo do que nunca.

Falando um pouco sobre o jogo...

Adorei a atuação do Vitinho no primeiro tempo.

Ele vai voltar a jogar futebol. Qualidade não lhe falta. Atitude... o Jesus ensina.

O Reinier já é uma realidade. Só é muito cedo para usar o calcanhar. Ainda está na fase do feijão com arroz.

Lógico que o arroz é do tipo 1... e com bastante linguiça no feijão.

O Projeto Campeão de Tudo de 2.020 vai muito bem, obrigado!

Somente com uma pequena correção:

Penso que teremos que alterar o título para Projeto Bi-Campeão de Tudo!

Texto: Guilherme Kroll






No comments:

Post a Comment