Ainda bem que tenho o hábito de demorar para escrever minhas crônicas pós-jogos.
Se fosse escrever imediatamente após o empate com Grêmio, lá em Porto Alegre nessa quarta-feira, ia dar ruim...
Aliás... se alguém me desse uma pistola... com apenas 3 balas... e eu encontrasse o Éverton Ribeiro, o Néstor Pitana e um bandido perigoso...
Atirava no Éverton, no Pitana... e a terceira bala, atirava para cima para comemorar.
Agora, que a raiva já passou... é óbvio que já perdoei meu querido ídolo pelo seu ato juvenil insano...
e optaria pelo Pitana e pelo bandido perigoso... que, provavelmente, deveria ser membro da equipe argentina do Var.
Não tem como descrever meu maravilhoso final de semana em apenas uma crônica.
Acho que vou lançar um seriado...
tipo Casa de Papel.
Péra aí!
Casa de Papel... me remete à estória dos 3 porquinhos...
e, hoje, ando torcendo muito para o lobo mau.
Tanto para os adversários do Palmeiras...
como para quem se depara com uma parrilla suína nos melhores restaurantes uruguaios de Porto Alegre.
Antes de qualquer coisa, deixa eu esclarecer algo.
Definitivamente... descobri que os finais de semana, em Porto Alegre, caem terças e quartas feiras.
Já tinha sido assim no confronto com o Inter, pela Libertadores...
e, agora, contra o Grêmio, então, foi mais do que alucinante.
Na terça, fui realizar o Beira-Rio Tour.
O mais legal foi constatar que, por dentro, o estádio é muito limitado.
Perde, de lavada, para a Arena Grêmio.
O Abel nunca esteve tão errado em toda sua carreira.
Por falar no Abelão...
Sua estreia no Cruzeiro foi com derrota.
Será que ele pensa que perder para o Goiás é normal?
e que o Serra Dourada é muito mais bonito do que o Mineirão?
Tem muita gente que não entende o fato dele ter aceitado esse desafio.
Sei lá.
O fato do Cruzeiro não ter mais que enfrentar o Flamengo pode ter ajudado...
e o fato de andar pagando mais de R$ 2 milhões por mês de agenciamento de jogadores não pode ser desconsiderado.
Ora, ora... tanta coisa pra falar... e eu queimando vela com quem não merece.
Voltando à Porto Alegre...
Terça-feira... acabei no Gigantinho, que está muito longe de ser o ginásio mais bonito do Brasil...
curtindo muito o show dos satânicos Scorpions, Whitesnake e Helloween.
Sensacional!
O que não sabia era que o show seria reproduzido... no dia seguinte, na Arena Grêmio.
Penso que o Var foi o Scorpions... o Pitana, Whitesnake... e os bandeirinhas caçaram todas as bruxas que conseguiram. Haja travessura!
E o Flamengo quase foi para a sepultura.
Não tenho mais idade para acreditar em Papai Noel, em Saci Pererê e na Conmebol.
Essa Libertadores está dando prêmios milionários.
O Boca Juniors anda gritando que existe um esquema de Var para beneficiar o River Plate.
Espero que os masters da Boca rubro-negra acreditem nisso.
O River Plate sabe que não ganha do Flamengo...
Só sei que a arbitragem do melhor juiz do mundo... foi 'Hor...River'!
O Var, no jogo da volta, não pode ser argentino... nem corrupto.
Futebol está virando video game.
E o conceito de mesma linha? E o espírito da lei? E a margem de erro?
Vem o bobo alegre do Gaciba falar em tecnologia...
desprezando algo científico denominado margem de erro.
Todos mostram linhas e sobrelinhas do atacante no lance de um possível impedimento de milímetros...
mas ninguém expõe o momento do cruzamento.
Será que a imagem foi congelada no momento certo?
Quantos milésimos de segundo duram do momento em que um ponta, ou lateral, toca na bola até o instante em que ela perde contato com seu pé?
Tem que haver uma margem de erro em qualquer imagem, honoráveis mestres.
E mesma linha... é gol!
Por que ninguém reprisou o gol do Grêmio?
Algum flamenguista nutella me enviou uma imagem, congelada por ele mesmo, demonstrando que o pé do Arão, que tentou alcançar o Cebolinha, dava condição ao Pepê, que estava totalmente impedido na frente do Diego Alves. E o ângulo da imagem do celular? Cadê a tecnologia?
Ainda tenho muito para falar... segue no capítulo 2.
Para terminar, só deixo um conselho.
Se futebol virou video game...
o Flamengo é campeão brasileiro de CBLoL.
Poderíamos convidá-los, então, para nos representar junto ao Gaciba.
Texto: Guilherme Kroll
No comments:
Post a Comment