Tuesday, August 6, 2019

Vesti Cinza e Verde, Não Tem Pra Ninguém

Continuo achando que o dono do Totó anda enganando muita gente.

Já defendi, nesse espaço, que um time quando conquista um título... tem um relaxamento natural na partida seguinte.

O Flamengo sagrou-se, de forma inédita, Campeão das Oitavas da Libertadores da América.

Na vitória contra os emelequentos, Jesus terminou agradecendo ao departamento médico pela façanha de ter recuperado, clinicamente, Arrascaeta e Everton Ribeiro, precocemente.

É claro que, fisiologicamente, eles não estavam em condições próximas ao ideal.

Nosso treinador optou, naquele jogo, em utilizá-los alternadamente.

O Bruno Henrique também teve uma atuação bem acima dos jogos anteriores.

A perspectiva para enfrentar o Bahia era tenebrosa.

A maioria absoluta dos flamenguistas apontavam para novo rodízio entre Everton e Arrascaeta...

para a manutenção do Renê, na esquerda, preparando nosso lateral titular da Seleção Brasileiro para estrear no Maraca, contra o Grêmio...

e para a titularidade do Reinier, de preferência com a 10 rubro-negra...

ou cinza e verde, paciência.

Quando vi a escalação de Arrascaeta, Everton Ribeiro e Bruno Henrique no time titular...

pensei em mandar confeccionar uma estátua de algum fisiologista... entre o Zico, o Leandro e o Adílio.

E não é que a coisa foi pior do que imaginava?

O Felipe Luís não poderia jamais ter estreado em Salvador.

O Reinier, que realizou a jogada mais bonita do jogo, tinha a chance de demonstrar que pode ser titular sem susto.

Numa estrutura em que possuímos até scanners que demonstram o momento de cada atleta...

de quem é a culpa de se escalar craques tão fora de forma?

O Arrasca saiu de campo com a mão no posterior, novamente.

Até o melhor goleiro do Brasil... que tem na reposição seu ponto forte, anda falhando demais.

Por falar em Diego Alves, quantos gols já tomamos em que os atacantes adversários surgem livres na sua frente?

Ainal, o que o Rodolpho anda fazendo no Flamengo?

O Thuler ainda não está pronto para ser o último homem num sistema tão exposto.

Só sei que teve gente colocando a culpa no terceiro uniforme.

Particularmente, achei lindo.

Para treinar, viajar, passear, namorar... sei lá!

Para jogar, não.

Não consigo imaginar a Mangueira desfilando em cinza e verde.

O Flamengo é vermelho e preto.

Respeito demais o contrato com a Adidas, captado na gestão Patrícia Amorim...

mas o terceiro uniforme deve manter a identidade da Nação.

Sábado, contra o Grêmio, vou com minha família ao Maracanã.

Excepcionalmente, de forma única, vou de cinza e verde para prestigiar, mesmo discordando.

E vamos ganhar.

Nosso Projeto está acima de qualquer questão

Vamos reduzir a diferença de pontos para o Palmeiras. São apenas 4 pontos de diferença...

O Santos não me preocupa.

Contra o Inter, volto a vestir rubro-negro.

Afinal de contas, não é fácil cantar:

"Vesti cinza e verde, não tem pra ninguém"


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