Monday, May 27, 2019

Fla Cocoon

Existem 2 tipos de estímulos para que um grupo, ou uma pessoa, alcance o resultado cobiçado:

1 - estímulo positivo: em troca de recompensas e/ou reconhecimento da glória obtida;

2 - estímulo negativo: por medo de castigos, ou motivado contra algo muito forte.

Os 2 estímulos produzem resultados imediatos semelhantes.

A enorme diferença entre eles é o tempo de duração. O estímulo positivo possui longa duração... e é uma das marcas registradas da Nação Rubro-Negra. Quem não quer a idolatria da maior torcida do Brasil?

Na gestão passada, ouvimos infindáveis queixas de que nosso time não tinha caráter. Inventaram até um tal de cheirinho.

O Abel Braga, nas suas primeiras entrevistas no comando técnico do Flamengo, garantiu que nosso grupo seria vencedor. Isso se forja até em amistosos. Trouxemos Gabigol, Bruno Henrique e Rodrigo Caio... que têm a cara do Flamengo.

Ganhamos tudo que disputamos. Até com time reserva e gol de cabeça do Arrascaeta. Tivemos um lucro financeiro interessante.

Ontem, para mim, foi um dia inesquecível.

O Fla-Mulher organizou um grupo de notáveis e históricos flamenguistas... e os levou, num ônibus confortável, para conhecer o gramado do Maracanã... e assistir ao jogo na magia dos camarotes rubro-negros. A energia emanada desse grupo foi algo impressionante. Alguém aí assistiu ao filme "Cocoon"? Lembram da piscina que energizava os velhinhos? E que eles passaram a defender os extra-terrestres?

Penso que, ontem, fomos nós que energizamos o gramado do Maracanã. E saímos do estádio rejuvenescidos.

Pois é! 

Só sei que... quando o Athlético Paranaense voltou para o segundo tempo dando um banho tático no Flamengo, em pleno Maracanã... jogando com time reserva, e virou o placar com 2 gols do Cirino, não me desesperei.

Estava sentado num camarote ao lado e mudei de posição. Olhei para esse grupo e entendi que não seria possível sair do Maracanã derrotado.

Confesso que vibrei muito pouco no gol do Bruno Henrique. Reconheço que o empate não era suficiente para mim.

Tenho afirmado, com muita autoridade, que falta ao Flamengo gols de fora da área... e gols de cabeça (sem contar o William Arão). Vibrei com a possibilidade de treinarmos duas semanas completas seguidas.

Ontem, viramos com 2 gols de cabeça. A cabeçada do Rodrigo Caio foi um tiro certeiro. A do Bruno Henrique também. Se ele tivesse acertado essas cabeçadas em Belo Horizonte, teríamos derrotado, também, o outro Atlético.

Foi uma vitória típica rubro-negra. Uma vitória improvável. A vitória da camisa, da raça e da história do clube.

Só que teve algo que impediu o êxtase total. O time saiu de campo abraçado no técnico... e nem agradeceu a torcida que explodiu de tanta alegria.

Na coletiva de imprensa, o Abel reconheceu que a torcida do Flamengo é fantástica. Mas falou que teve seu caráter forjado no Fluminense e que, se o Flamengo não precisa dele, seu grupo precisa.

Está tudo errado. Torcida não tem CPF. Não é a torcida que tem que empurrar o time. É o time que tem que conquistar a torcida.

Só sei que nosso grupo, que viveu um dos dias mais felizes das nossas vidas, merecia celebrar ao lado dos nossos jovens heróis.

O estímulo sempre terá que ser positivo. Mesmo que a pressão esteja beirando o insuportável. Exatamente por isso é que o comando do Flamengo é para muito poucos .


Thursday, May 23, 2019

Ipocrisia

O Flamengo representa 42 milhões de apaixonados torcedores.

Somos campeões mundiais, hexa brasileiro e o clube mais vezes campeão carioca.

Somos um produto imbatível no mercado publicitário.

Vamos reconhecer que a gestão passada agregou muitos valores na credibilidade de gestão do clube.

Sem nenhum problema.

Acontece que, nesses últimos 6 anos, foi implantado, nos muros da Gávea, o ódio.

Disputas políticas sempre aconteceram. Inimizades pontuais sempre pareceram normais.

Só que as redes sociais passaram a ser instrumento cirúrgico para influenciadores digitais covardes.

Tem até comentaristas de tv a serviço do desrespeito e da falta de ética.

O Flamengo é Flamengo porque possui muita paixão... e pouca razão.

Só que, agora, todos os limites estão sendo extrapolados.

É obvio que um técnico do Flamengo não pode dizer que perder é normal.

Mas isso não foi dito dentro de um contexto?

Ele não disse que o Flamengo venceu todas as competições que disputou?

E que, no Brasileiro, perder para Inter e Atlético Mineiro, na casa deles, eram resultados normais?

E que, caso vencesse, também seriam resultados normais?

Claro que o Abel não deveria dar tal declaração no comando de um Flamengo.

Mas que tal tentar entender o que ele quis dizer?

Será que o Cacau Cotta chamou a torcida do Flamengo de analfabeta?

Ou ele quis dizer que, normalmente, bandidos que se mobilizam para pichar muros no meio da madrugada não são letrados?

Mas concordo que ele não foi feliz na escolha das palavras.

O que o Abel quis dizer quando afirmou que o Beira-Rio é mais bonito do Maracanã?

Ele quis dizer isso mesmo... e estou muito bravo com ele.

Afinal, o Maraca é nosso...

e é um dos pontos turísticos mais visitados do Rio de Janeiro.

Essa, sim, foi uma declaração míope e que deve ser rebatida.

Só sei que o grupo político que foi defenestrado em todas as eleições recentes...

teve uma vitória inócua na absolvição do nosso bravo ex-presidente.

Vou afirmar uma coisa...

ele não deveria nem ter sido julgado.

A vitória não foi do tal partido político.

Foi dos ex-presidentes... que resolveram que qualquer ex-presidente deve ser protegido...

em função da imagem do próprio clube.

Só sei que o Flamengo treinou, nessa semana, em período integral.

Nosso Projeto Campeão de Tudo segue muito bem, obrigado.

Qualquer afirmação contrária é hipocrisia.

Ou melhor, ipocrisia, antes que alguém diga que meu texto também foi orquestrado.



Monday, May 20, 2019

O Que Mudou?

Teve leitor questionando o que mudou para que eu defendesse a saída do Abel.

Mudou tudo. Mudou o astral. Mudaram as declarações pós-jogos.

O Abel anda se defendendo... falando que só pode escalar 11 jogadores...

e que só tem um lado esquerdo para 3 jogadores que jogaram a temporada passada nesse setor.

Ele sabe que nosso Gabigol é baixo.

Com isso, nossos cruzamentos dever ser rasteiros... e não temos uma marcação adequada aos gigantes zagueiros adversários.

Ele bem que tentou.

Jogamos vários jogos com rodízio de funções. O Gabigol caía dos 2 lados do ataque com volúpia e velocidade. O Arrascaeta também. O Bruno Henrique descobriu que é artilheiro jogando centralizado.

Isso tudo acabou.

O Abel já utilizou o Diego como segundo volante... e como falso 9. Isso virou passado.

O Vitinho virou reserva definido.

A alegria do plantel rareou.

Se temos 3 jogadores que gostam de atuar no mesmo lado do campo... por que não provocar diagonais para atender essa necessidade? É só estruturar um ataque rotativo.

Nosso time precisa treinar. Li que o Palmeiras está treinando hoje. Por que estamos de folga?

Precisamos de chutes de fora da área. Necessitamos melhorar nosso cabeceio.

Reparei que, contra a Chapecoense, só o Arrascaeta não ficou no banco. Será que ele permaneceu no Uruguai? só sei que, até gora, seu futebol não voltou.

Precisamos treinar cruzamentos. Necessitamos melhorar nossa segunda bola.

Reconheço que o Abel contribuiu muito para o negócio-futebol do Flamengo. Valorizou a venda do Henrique Dourado. Priorizou nossos meninos. Léo Duarte, Ronaldo, Lincoln, Bill e mais um monte de ativos andam jogando.

O problema é que o Abel começou a falar coisas que não podem ser ditas no Flamengo.

Ele afirmou que deveria ter escalado um time diferente contra a Chapecoense. E que deveria ter mudado 3 jogadores na escalação contra o Atlético Mineiro.

Será que ele está escalando seguindo suas próprias convicções? Penso que não. Isso não é normal em profissionais cascudos.

Estranhei demais quando o Mano Menezes se demitiu afirmando que não conseguia trabalhar no Flamengo. Agora entendo melhor. Penso que a história está se repetindo com o Abel.

Não estou defendendo sua demissão. Estou convicto de que, ele mesmo, deve pedir para sair.

Um comandante tem que ter energia, felicidade, vibração.

Só não sei quem seria o novo técnico.

Dirigir uma Nação que possui tantos técnicos de Cartola nas redes sociais... além de uma resistência política tão ativa na mídia... além de comentaristas televisivos comprometidos com determinados empresários... é para muito poucos.

Sunday, May 19, 2019

Quem Sabe Faz a Hora

Minha crônica de hoje deve supreender muita gente.

A verdade é que sempre apoiei o trabalho do cascudo Abel no comando técnico do Flamengo.

Ele foi uma unanimidade nas últimas eleições. As 3 chapas anunciaram seu nome em caso de vitória. Tudo foi tão simples... que foi o Bandeira quem assinou seu contrato de trabalho.

A verdade é que o Flamengo é para poucos. Não é nada fácil conviver com empresários de craques milionários que estão vendo seus produtos desvalorizando ao ficarem no banco de reservas.

Toda essa motivação me fêz enfrentar 3 das mais furiosas torcidas da América do Sul em apenas 10 dias: Peñarol (em Montevideo), Corinthians (no Itaquerão) e Atlético MG (no Independência). Ontem, voltei de Belo Horizonte extremamente frustrado. Nem a vitória do Fla-Basquete, hoje, levantou meu astral. Algo tem que ser feito.

A verdade é que a comunicação no futebol mudou. As redes sociais, com seus técnicos de Cartola FC, misturados com a resistência política rubro-negra, conseguiram sobrecarregar a cabeça do triste técnico rubro-negro.

Ontem, o VAR nos prejudicou mais uma vez.

Precisava expulsar o Elias? Penso que o Flamengo estava melhor em campo com ele atuando pelo Galo.

Só sei que voltamos para o segundo tempo com um jogador a mais. Teoricamente.

Teoricamente.

Quem tem Gabigol atuando de centroavante enfiado jamais terá um jogador a mais. Ele é baixo, não antecipa as jogadas e não é bom finalizador de primeira. O Abel insiste nessa aberração.

Durante o Cariocão, havia um rodízio constante de funções. Havia alegria e velocidade. Agora, cada um fica no seu quadrado. Isso é uma involução. As famosas diagonais desapareceram. Estamos dependentes dos talentos individuais.

Para piorar o quadro, o Atlético tem um tal de Luan. Ele é o Cuellar do time mineiro. Ele corre por 2.

Só sei que o Flamengo está com sérios problemas no seu projeto "Campeão de Tudo". E não é a tábua de classificação. Afinal de contas, quem elaborou a tabela do Brasileirão não gosta muito de nós. A coisa só melhora a partir de agora.

Prestem bem atenção...

Nosso time não chuta de fora da área. Mesmo com 1 a mais, não chutamos nenhuma bola com potência.

Para piorar, não sabemos cabecear. Só o Arão domina esse fundamento. As cabeçadas do Bruno Henrique e do Rodrigo Caio foram sofríveis. Chances reais de gol não faltaram.

Quando soube que nosso time só se reapresenta na terça-feira, quase enfartei.

Não estamos necessitando treinar chutes e cabeceios?

As falhas grotescas dos monstros Rodrigo Caio, Léo Duarte e Diego Alves foram bizarras. O gol que o Lincoln perdeu, também.

Temos que treinar em período integral, usufruindo de um CT cantado como o melhor da América do Sul.

Penso que deu para o Abel. Acho que ele mesmo deveria pedir para sair da nossa tropa de elite.

No Flamengo, perder jamais será normal. E o Independência é mais bonito do que o Beira-Rio. E o Maraca é nosso!

O problema maior é que necessitamos de um comando cascudo. E isso é raridade.

Eu tentaria convencer o Murici a abandonar o Sportv. Precisamos de alguém com mais status do que nossos atletas de ponta.

A única coisa que tenho certeza é de que o poeta nunca teve tanta razão:

Quem sabe faz a hora, não espera acontecer.


Thursday, May 16, 2019

Teoria da Relatividade

Já tem gente da resistência rubro-negra aceitando que o Flamengo tem o melhor time do Brasil.

Quiçá da América do Sul.

Isso significa que temos um super-time? com poucas limitações?

Um time imbatível? que será campeão invicto? goleando todos os adversários?

Que manterá 100% de intensidade nos 90 minutos em todos os jogos?

É lógico que não. Temos um dos times mais baixos da história recente do Flamengo.

Temos laterais limitados.

E temos técnicos de Cartola, disseminados pela internet, que se acham influenciadores digitais.

Só que tudo na bola é relativo.

Ontem, no Itaquerão, antes do jogo começar, um jovem rubro-negro gritou ao meu lado: "Pará FDP..."

Agarrei ele pelo braço, com a autoridade dos meus cabelos brancos, e falei: "Amigo, o Pará é lateral do Flamengo. O Fágner é quem defende o Corinthians".

Vou dizer uma coisa. O Pará é limitado... mas é melhor do que o Fágner. O lateral corintiano defender a Seleção Brasileira é uma piada de mau gosto.

Quem é melhor do que o Pará? o Edilson, do Cruzeiro?

Pois é. Tudo é relativo.

Tenho enorme carinho e consideração pelos nossos leitores. Teve um, na última crônica, que me escreveu dizendo: "Sua crônica está repleta de verdades, mas quando você defende o William Arão, paro de ler".

Acho que, hoje, ele vai ler essa até o final.

Sempre afirmei que o Arão é o nosso equilíbrio no jogo aéreo. Defensivo e ofensivo. Perdemos para o Peñarol, no Maracanã, porque o Arão foi substituído equivocadamente.

Outro jogador fundamental é o Diego. Será que nossos técnicos virtuais perceberam que, no gol do Arão, o Diego foi o primeiro a entrar na área adversária, atraindo a atenção dos zagueiros adversários?

Pois é! isso não conta pontos para o Cartola. Só num fantasy game é que poderíamos escalar o Piris da Mota ao lado do São Cuellar.

O Diego passa do ponto. Ele tem uma postura de super-herói. Ele quer cobrar todas as bolas paradas. Ele quer marcar os gigantes adversários. Ele é o primeiro a se oferecer para qualquer sacrifício. Ele atua de segundo volante, ou de falso 9, com a mesma determinação. Ele só tem que entender que não precisa assumir responsabilidades desnecessárias.

Tenho convicção de que ele será protagonista no desfecho do projeto "Flamengo Campeão de Tudo".

Ontem, tivemos uma experiência inesquecível no ônibus da Urubus. Calamos o Corinthians no Itaquerão. Antes do jogo começar, analisei a escalação do campeão paulista. Na defesa, Manoel e Henrique. No meio, Sornoza. No ataque, Boselli e Vágner Love.

Pois é. E tem gente que diz que o Campeonato Paulista é muito superior ao Carioca. Ando com a impressão de que o Bangu é melhor do que esse time do Corinthians.

Está na hora da Nação Rubro-Negra parar de prestar atenção em comentaristas televisivos que são comprometidos com o folclore... e com alguns milionários empresários de jogadores e técnicos de futebol. Um tal de Mauro César é o pior deles.

Nosso bravo Abel, após a vitória, declarou que o Flamengo, no primeiro tempo, esteve irreconhecível. Completamente apático. Mas que estava muito feliz em estar dirigindo nosso clube.

Tudo isso é natural. Numa sequência forte de decisões, será normal haver uma menor oncentração nos jogos de ida. Mesmo assim, tenho convicção de que seremos dominantes durante todos os jogos. Tinha torcedor, em São Paulo, vibrando com o tic-tac. Adorei. O Flamengo sabe ficar com a bola, mesmo quando não está no seu melhor momento.

O Abel tem que estar feliz. Nossos reforços estão encorpando. Nosso plantel está ganhando opções. Nossos limitados não estão se desvalorizando. Nossos jovens ativos estão crescendo. E nossa diretoria continua dando aula de como se conduz um departamento de futebol.



Monday, May 13, 2019

Que Torcida é Essa?

Ontem presenciamos o maior público relativo da história recente do Maracanã.

Mais de 61 mil torcedores foram ao Maracanã num domingo ensolarado, Dia das Mães, com as praias cariocas bombando, e com o Flamengo anunciando um time alternativo. Detalhe: o adversário era a Chapecoense. Outro detalhe: o jogo foi às 11 horas da manhã.

Saí de Macaé às 6 horas da matina e só vi gente vestindo rubro-negro ao longo da BR 101.

Costumo frequentar o lado oeste do Maracanã (por causa da sombra) e, quando cheguei no estádio, tive vontade de ir ao Procon. O sol tinha mudado de lado.

Por causa disso, fui para trás do banco do Flamengo. É o lugar que menos gosto de frequentar porque tem uma infinidade de duvidosos torcedores que gostam de ficar xingando nossos guerreiros, mesmo antes das partidas.

Confesso que fui disposto a brigar com quem estivesse atrapalhando nosso projeto.

Só que minha surpresa foi total.

Só sei que ninguém estava bélico. Todos aplaudiam até as jogadas erradas. Acho que foi por causa da conquista no Uruguai. Aliás, quase tive um choque térmico. Saí do gelo uruguaio para a fervura carioca sem período de adaptação.

Teve um torcedor, atrás de mim, que aplaudiu o Rodinei, mesmo com ele errando todos os cruzamentos. Olhei para ele, que me respondeu: "Temos que dar moral para os nossos guerreiros".

Tive que falar: "Parabéns, é isso mesmo. Mas se pedir ele na Seleção, mando te internar".

Só sei que o Abel está encorpando nosso elenco. Até a verdadeira torcida anda reconhecendo.

Por falar no Abel, alguém já reparou que ele não olha mais para o público durante os jogos? Até em Montevideo, ele não deu nem uma olhadinha para os guerreiros que enfrentavam 45.000 uruguaios num frio congelante. No Sheraton, ele nem saiu do seu quarto. Deve ser duro realizar um trabalho magnifíco e não perceber reconhecimento na maior Nação do Mundo.

Só sei que ganhamos o Berrío. Um ataque que possui Berrío e Bruno Henrique merece o Usain Bolt como centroavante.

O Lincoln está recuperado. Será que a torcida reconhece isso?

Ontem, Lincoln e Thuler demonstraram que são ativos do Flamengo. Um técnico normal priorizaria o Uribe, mas o Abel pensa primeiro no Flamengo. O negócio-futebol vai muito bem, obrigado!

Um problemaço que temos que resolver é o Diego. Ele não entra na área adversária. Para piorar, seu chute está, cada vez, menos potente. Precisamos de gols através de chutes de longa distância.

Para piorar mais ainda, ele quer cobrar todos os escanteios e faltas perto da área. Sem falar nos pênaltis. Tenho certeza de que o Abel está ligado nisso e vai resolver essa questão.

Outra coisa. Será que a torcida do Flamengo, finalmente, vai perceber que tomamos gols de cabeça sempre que o Arão não está em campo?

Vocês sabem de quem era a responsabilidade de atrapalhar o Gum no cabeceio?

Era do Diego. Ele é que vinha atrapalhando a movimentação do gigante ex-tricolor nas bolas aéreas. Como ele não estava mais em campo, ninguém marcou.

Andaram falando que o Thuler deveria ter marcado, mas zagueiro tem que se preocupar é com os atacantes adversários.

A verdade é que nossos laterais são baixos e nossos centroavantes não marcam os gigantes zagueiros do outro time. Por isso é que o Arão se torna o equilíbrio do jogo aéreo.

O projeto "Flamengo Campeão de Tudo" segue de vento em popa, mesmo num Maracanã sem nenhuma brisa. Nossas vitórias sempre nos trazem sofrimento e ensinamentos.

Nossa capacidade de superação segue encantando.

Uma torcida que coloca 47.000 pessoas contra uma Cabofriense, e 61.000 enfrentando a Chapecoense, merece um comando que entenda de futebol.

                                         Foto: Alexandre Vidal (site oficial do Flamengo)

Saturday, May 11, 2019

Liderando o Cartola da Libertadores

Deixa tentar explicar algo para a brava Nação Rubro-Negra.

O Flamengo recebeu algo parecido com R$ 15 milhões pela participação no Campeonato Carioca. E mais R$ 4 milhões, aproximadamente, por ter conquistado a Taça Rio e o Cariocão.

Vejam bem. Nem estou falando em bilheterias, sócio-torcedor, produtos licenciados e outros ganhos diretos.

Sabem aquela Florida Cup que alguns técnicos do Cartola Rubro-Negro estão desmerecendo?

Rendeu R$ 1 milhão pelos direitos de transmsissão internacional nos jogos contra Ajax e Franfurt. Além disso, nosso clube economizou algo em torno de R$ 300 mil que gastaria com uma pré-temporada no Ninho do Urubu.

Vocês estão começando a entender como se faz um balancete de um clube de futebol?

Farmácia vende remédios, açougue vende carnes... e clube de futebol vende futebol. Simples assim.

Outros ganhos são importantes, mas não são a razão prioritária da valorização da marca.

O Flamengo conquistou cerca de R$ 4 milhões com o resultado de Montevideo.

Estão entendendo a razão do nosso clube ter condições de contratar Rafinha e Filipe Luis?

Outra coisa. Todos os clubes de futebol necessitam vender, pelo menos, 2 ativos numa temporada. Vinícius Jr e Paquetá salvaram a temporada passada.

Nesse ano, além de Léo Duarte, Lincoln, Thuler, e mais uma garotada da base que o Abel tem o comprometimento de lançar na hora certa, temos algumas heranças que nosso treinador não está permitindo que se desvalorizem.

Não duvidem que consigamos negociar Rodinei, Arão, Uribe, sem prejuízos financeiros (como já fizemos com o Henrique Dourado, que o Abel sempre valorizou nas suas entrevistas).

Esses negócios permitirão que o Flamengo reponha peças limitadas do plantel por atletas de nível internacional.

Fui à Montevideo porque me senti na obrigação de apoiar esse projeto.

Sou Executivo de Futebol (fundador da Associação Brasileira de Executivos de Futebol - ABEX) e afirmo: o Pelaipe é diferenciado. Ele está regendo um trabalho dificílimo, realizando, com maestria, a ponte entre os Poderes do clube e os profissionais do departamento de futebol.

O Novaes é outra peça fundamental. Ele é o encarregado de auxiliar o Abel a suportar a pressão rubro-negra. Afinal de contas, o Flamengo é para poucos. Tem que ter muita personalidade, alegria interior e bloquear as redes sociais.

Entendo de Flamengo e sempre soube que o Flamengo é Flamengo por causa da insanidade passional dos seus torcedores. Muita paixão e pouca razão. A rede social multiplicou isso tudo.

Temos 42 milhões de técnicos de futebol do Cartola FC. Gente que escala o time sem nenhum raciocínio tático e equilíbrio na estruturação em campo. Quem está no banco sempre é a solução para qualquer problema.

O projeto "Flamengo Campeão de Tudo" vai muito bem, obrigado!

Contratamos 4 peças diferenciadas (Rodrigo Caio, Arrascaeta, Gabigol e Bruno Henrique, que foi uma insistência do Abel) e jogamos com uma herança ainda das perdedores das temporadas anteriores.

Sem falar numa parte negativa da nossa torcida que está demorando a entender que tudo mudou.

Ainda tem gente que não entende que vaiar um guerreiro nosso, limitado, é a fórmula do fracasso.

Antes do começar o jogo, teve gente no frio de Montevideo, vaiando o Pará. Abordei nosso colega e perguntei: "O lateral direito do Peñarol é melhor do que o Pará? Então, que tal vaiar os adversários também?"

Ainda tem torcedor que quer tirar selfie com os adversários.

Sou flamenguista fanático mas, no ano passado, quaudo era executivo de futebol do Macaé Esporte, dei cambalhota no gramado do Moacyrzão, quando vencemos por 1 x 0, gol do Lepu, mesmo enfrentando Vinícius Jr e Paquetá. Nesse dia, nem olhei na cara dos meus ídolos rubro-negros. Não se confraterniza com adversários antes de um confronto.

Vencemos a Florida Cup (até agora ainda não consegui entender a forte reação comandada pela resistência rubro-negra à uma nota oficial que, no máximo, foi emitida numa hora errada). Conquistamos a Taça Rio e o Cariocão, com autoridade.

Conquistamos o primeiro lugar do nosso grupo da Libertadores.

Somos líderes do Brasileirão. Enfrentar Cruzeiro, São Paulo e Internacional (2 fora de casa) não pode ter o mesmo peso que jogar contra Fortaleza, Bahia e CSA...

Cada resultado negativo, ou atuações abaixo do esperado, têm sido a alavanca para o sucesso posterior. Temos uma diretoria, e uma comissão técnica, que sabem reverter insucessos em conquistas históricas. Não nos preocupamos em escolher o caminho mais fácil no Cariocão.

Os únicos torcedores que devem estar chateados são aqueles que defendem o projeto "Flamengo Campeão de Tudo, Invicto, Só com Goleadas, e Jogando com 100% de Intensidade em Todos os Jogos". Mas esses também devem ser contemplados. Afinal de contas, o Cartola FC serve para isso. Lá dá para escalar o time titular em todas as rodadas. E só com jogadores que fazem gols.


Monday, May 6, 2019

Será?

Será que os técnicos do Cartola rubro-negro mitaram na rodada de ontem?

Será que nossos professores do zap escalaram o Berrío como capitão dos seus times?

Será que eles sabiam que o Diego iria comandar, dentro do campo, um time sub-20 com uma atitude excepcional? A tv chegou a exibir nosso camisa 10 gritando para que os defensores flamenguistas antecipassem nas bolas aéreas.

Será que escalaram suas equipes com 3 volantes que possuem como principal característica diminuir os espaços do adversário?

Será que eles sabiam que o São Paulo FC, apesar de ter Pato, Hernanes, Tchê Tchê, Liziero... não tem pivôs, nem jogadores que atuem de costas para o gol adversário?

Abro um parentêsis para comentar que fiquei impressionado com um tal de Toró. Como joga esse moleque! Só queria ver o Bill fazendo a mesma coisa. Sei que sua hora vai chegar...

Será que eles entendem que o Flamengo, apesar de aqui ser Flamengo, tem momentos que deve atuar como time pequeno?

Só sei o que o Flamengo, ontem, foi vingador. A retranca rubro-negra, associada ao anti-jogo, vingou tudo que já sofri nesse ano contra uma infinidade de times extremamente defensivos. Agora entendi o que sentem quando o adversário vê a plaquinha de 7 minutos de acréscimo... quando, na realidade, a bola quase não rolou o tempo inteiro.

E o VAR? Definitivamente ele não gosta do Flamengo.

E a tabela? Definitivamente é uma enorme sacanagem elaborar uma sequência de jogos (Cruzeiro, Inter e São Paulo) na semana da decisão da Libertadores. Nem sei como não programaram uma partida nessa segunda-feira em Manaus...

Só sei que o Flamengo tem um dos melhores técnicos do Brasil.

A variação tática em função de cada adversário... a coragem de escalar a garotada... a motivação que vem do vestiário... a humildade de cada entrevista... seu próprio currículo... e sua história pessoal...

o colocam no mesmo nível de outros que empatam com o CSA... e perdem de 5 para o Ituano...

e de outros que perdem de 5 x 4, após estarem vencendo por 3 x 0, em casa. E perdem Estadual para um tal de Novo Hamburgo. E que dizem que não precisam estudar.

Será que nossos técnicos da resistência escalaram o Abel nessa rodada? Em caso negativo, erraram feio.

Vou, daqui a pouco, para Montevideo. Não preciso dizer mais nada.

Prestem bem atenção...

Nosso time está em construção.

Ganhamos com o Bruno Henrique centralizado e o Gabigol na direita. Só que isso tem que ter o elemento surpresa. Não pode ser fixo.

Só que estamos cometendo um erro capital.

Lembram do gol do Arrascaeta contra o Vasco? Precisamos de mais.

Quando o Pará for acionado... e o Bruno Henrique puxar os 2 zagueiros para o primeiro pau, o lado contrário tem que agredir. Tem que fazer gols de cabeça. Isso não vem acontecendo.

Chegou minha vez de escalar meu time no Cartola da Libertadores. Nessa quarta, no Uruguai, colocaria o Diego, em vez do Arrascaeta. Teríamos mais posse de bola, além de força e comando na primeira linha defensiva.

Como não sou o técnico do Flamengo, respeitarei a decisão do Abel. Não posso querer ter mais autoridade e conhecimento do que um profissional que viveu tudo isso sua vitoriosa vida inteira.

E não posso pensar que sei mais do que o presidente do Flamengo, do que o presidente do Brasil, e do que o presidente da França. Juntos.


Saturday, May 4, 2019

Nota Oficial de Quem Entende de Flamengo

Militei 6 anos nos grupos de oposição do Flamengo. Oposição ao Bandeira e ao SóFla. Que isso fique muito bem entendido.

Foram 6 anos em que o Flamengo foi comandado por quem era analfabeto em Flamengo.

No sábado retrasado, um jovem conselheiro, afirmou, na piscina do clube, que deveria haver idade limite para alguém se tornar dirigente do clube. 50 anos, no máximo.

Retruquei na hora. É exatamente ao contrário.

Aquela garotada que dominou o Flamengo através de uma espécie de maçonaria mirim... tem muita inteligência e informação, mas muito pouca sabedoria.

Afinal de contas, a sabedoria e a casca grossa só se adquirem junto com os cabelos brancos.

Penso que um jovem não tem a menor condição de ser formador de opinião.

A maior ferramenta de quem jamais entendeu que o Flamengo é um clube de futebol foram as redes sociais. Eles disseminaram fakes, influenciaram torcedores distraídos e contaminaram uma imprensa que anda imprensada. Poucos jornalistas sérios sobreviveram. O sensacionalismo virou manchete.

Eles utilizaram a frágil Gestão Patrícia Amorim, que nunca se defendeu, para realizar comparações e ganhar prêmios de gestão.

Eles pintaram o Flamengo de azul e tentaram apagar uma história que captou milhões de torcedores, o hexa brasileiro e um campeonato mundial.

Eles não roubaram, não produziram notas frias, realizaram balancetes competentes, e honraram impostos. Fato!

Só que o Flamengo é um clube de futebol. Tem que faturar com o futebol.

O Flamengo está voltando a ser Flamengo agora. Quando o Landim venceu, a arquibancada do ginásio entoou: "Ah, é Márcio Braga!". Aliás, penso que o Márcio Braga foi o Landim de 1978. Ele também elevou o futebol do Flamengo para outro patamar.

Sinto enorme orgulho de qualquer conquista rubro-negra. Sou daqueles que querem vencer até o par ou ímpar. Quero o Flamengo campeão todos os dias.

Tenho muita honra em ser campeão da Florida Cup, derrotando Ajax e Frankfurt. O Fluminense, quando disputou essa mesma competição, foi rebaxixado para a Copa Beto Carreiro.

 Aliás, dias depois, vencemos um time norte-americano num jogo-treino por 4 x 0. Excelente. Ano passado, nesse mesmo período, estávamos perdendo para o Serra Macaense, no Ninho do Urubu.

Vencemos a Taça Rio e o Campeonato Carioca com muita autoridade.

Demonstramos ter o melhor time do Brasil, mas longe de ser um time imbatível.

Comprovamos que as contratações foram acertadas. Será que nossos pretensos influenciadores digitais apagaram os comentários ácidos que escreveram na contratação do Bruno Henrique, que foi uma insistência do Abel?

Perdemos para o Peñarol numa daquelas aberrações do futebol. O Gabigol fêz bobagem e o time uruguaio manteve seus 4 volantes. Foi quando o Abel cedeu ao apelo popular e sacou o Arão.

Nosso time é limitado na altura. Nossos zagueiros são baixos. Nossos laterais são baixos. Nosso centroavante é baixo. Por isso, o Arão é insubstituível. Fazer o quê?

Vamos vencer no Uruguai. Minha passagem já está comprada. Vamos retornar para a liderança do Brasileirão. Vamos passar pelo Corinthians na Copa do Brasil. O Maraca é nosso. O remo voltou a ser campeão. O Fla-Basquete está nas finais.

Aonde está a crise?

Ela reside em algumas decisões do Abel que vão de encontro dos nossos brilhantes técnicos do Cartola FC?

Sou fundador da Associação Brasileira de Executivos de Futebol (ABEX) e afirmo: o Pelaipe é um dos grandes dirigentes do futebol brasileiro.

Afirmo, também, que o Marcos Brás fala a linguagem dos boleiros.

Reafirmo que o Novaes está sendo preparado e cumpre uma importante função próxima ao Abel.

A resistência rubro-negra, agora, está mirando no Bap.

Talvez seja porque ele criou a onda azul, se arrependeu, e gerou uma máquina de moer SóFlas. Ele é genial. É um mentor que gostaria de ter sempre ao meu lado.

Está tudo bem, obrigado.

A Nota Oficial de ontem teve a intenção de dizer isso. O comediante de quinta categoria, que fica na porta dos fundos, não entendeu. Ou não quis entender. Afinal, ele comprovou ser bastante limitado. E nem um pouco engraçado.

Até ex VP de esportes olímpicos, que não entende nada de esporte, olímpico ou não, anda escrevendo bobagens ácidas no twitter. Não me surpreendo com isso. Afinal de contas, foi um dos raros jogadores que trabalhei no basquete que não consegui ensinar a bater bola e arremessar.

Vamos em frente.

Desagravo total ao nosso Departamento de Comunicação.

Aproveitando o gancho, desagravo total ao Fla-Mulher, que anda sendo atacado por um folclórico e perigoso conselheiro(a).

E desagravo, do tamanho do mundo, ao Maurício Gomes de Mattos, que não merecia ter ouvido, do mesmo conselheiro(a), que as embaixadas são currais eleitorais.

Tenho uma vida no esporte. Uma história que me conduziu para a Calçada da Fama do clube. Não votei no Landim nas últimas eleições.

Mas tenho certeza de que o Flamengo está voltando a ser Flamengo.


Thursday, May 2, 2019

Cartola Rubro-Negro

Todos sabem que tenho o hábito de escrever crônicas após os jogos do Flamengo.

Confesso que, após a vitória sobre o Cruzeiro, meu foco passou a ser o confronto com o Peñarol.

Afinal de contas, sou torcedor do Projeto "Flamengo Campeão de Tudo".

Não embarco no projeto "Flamengo Campeão de Tudo, Invicto, Só com Vitórias, Goleando Todos os Adversários, e Jogando com 100% de Intensidade em Todos os Jogos". Esse eu deixo para os apaixonados membros dos inúmeros grupos de zap rubro-negros.

Aliás, o marketing do Flamengo anda bobeando. Deveria lançar um fantasy game, tipo Cartola FC, só com os jogadores rubro-negros. Do jeito que todos gostam de escalar nosso time, o faturamento seria estratosférico.

Sempre afirmo que Flamengo é para quem entende de Flamengo.

Jamais escondi que penso que o Abel é o melhor nome cascudo para dirigir nosso clube. Afinal de contas, ele era o preferido das 3 chapas que concorreram na eleição passada. Só o Peruano preferia o Marcelo Cabo. O negócio era tão unânime que foi o Bandeira quem assinou o contrato dele. Lembram?

Costumo me deliciar com sua pós-leções depois de cada jogo.

Ainda estou custando a acreditar que ele falou que o Beira-Rio é o estádio mais bonito do Brasil. E que é normal perder para o Internacional. Quem entende de Flamengo não fala isso.

Nosso Maracanã sempre será o melhor estádio do mundo. E nosso time é o melhor do Brasil.

Entraremos como favoritos em todos os jogos que disputarmos. Se não fosse o Var, teríamos derrotado o Inter na casa deles. Essa regra de anular um lance só porque a bola bateu no braço, involuntariamente, num jogador que está de costas, é absurda. E o Gabigol tem que tomar um pouquinho mais de cuidado com os impedimentos.

Abel, não aceito que o Flamengo vire um time normal. Bruno Henrique centralizado e Gabigol na direita é ótima opção. Desde que feita com o elemento surpresa. A força rubro-negra está nas diagonais e na movimentação dos seus atacantes.

Para atingirmos a perfeição desejada pela Nação necessitamos de mais gols de fora da área. Precisamos de gols de cabeça dos nossos zagueiros. Temos que ter 2 volantes que se revezem no ataque. Nossos laterais precisam demonstrar mais qualidade nos cruzamentos e impulsão nas bolas aéreas defensivas. Precisa o Diego entrar na área adversária. E, agora, precisa que o Abel diga que o Maraca é nosso.

Só sei que minha passagem para Montevideo está comprada. Não quero nem saber. Fui gerente de futebol do Volta Redonda, mas não vou levar minhas camisas preto e amarelo. Vou vestir rubro-negro, dentro e fora do estádio. Meu vôo de volta está programado para às 6 horas da manhã da quinta-feira. Pretendo não dormir. Quero comemorar muito essa classificação.

Abel, perder para o Peñarol não é normal. No Rio, eles atuaram com 4 volantes. Vamos apoiar nossos heróis em mais essa batalha. Não temos razão para não acreditar.

Estou sabendo que tem um jogo contra o São Paulo, no Morumbi, nesse domingo. Quem elaborou a tabela do Brasileirão não deve gostar do Flamengo. Não se pode castigar um time brasileiro dessa maneira. Uma semana cheia de treinamento muda a história de um confronto. Devemos ir à Sampa com o time todo reserva. Nossos reservas são capazes de trazer um belo resultado. Independente disso, temos tempo para recuperação. Só não vale afirmar que o Morumbi é o melhor estádio do mundo. E que o estádio do Peñarol assusta mais do que o Maracanã.

Qualquer estádio do mundo fica lindo em jogos do Flamengo
 (foto: Alexandre Vidal - site oficial do Flamengo)