Militei 6 anos nos grupos de oposição do Flamengo. Oposição ao Bandeira e ao SóFla. Que isso fique muito bem entendido.
Foram 6 anos em que o Flamengo foi comandado por quem era analfabeto em Flamengo.
No sábado retrasado, um jovem conselheiro, afirmou, na piscina do clube, que deveria haver idade limite para alguém se tornar dirigente do clube. 50 anos, no máximo.
Retruquei na hora. É exatamente ao contrário.
Aquela garotada que dominou o Flamengo através de uma espécie de maçonaria mirim... tem muita inteligência e informação, mas muito pouca sabedoria.
Afinal de contas, a sabedoria e a casca grossa só se adquirem junto com os cabelos brancos.
Penso que um jovem não tem a menor condição de ser formador de opinião.
A maior ferramenta de quem jamais entendeu que o Flamengo é um clube de futebol foram as redes sociais. Eles disseminaram fakes, influenciaram torcedores distraídos e contaminaram uma imprensa que anda imprensada. Poucos jornalistas sérios sobreviveram. O sensacionalismo virou manchete.
Eles utilizaram a frágil Gestão Patrícia Amorim, que nunca se defendeu, para realizar comparações e ganhar prêmios de gestão.
Eles pintaram o Flamengo de azul e tentaram apagar uma história que captou milhões de torcedores, o hexa brasileiro e um campeonato mundial.
Eles não roubaram, não produziram notas frias, realizaram balancetes competentes, e honraram impostos. Fato!
Só que o Flamengo é um clube de futebol. Tem que faturar com o futebol.
O Flamengo está voltando a ser Flamengo agora. Quando o Landim venceu, a arquibancada do ginásio entoou: "Ah, é Márcio Braga!". Aliás, penso que o Márcio Braga foi o Landim de 1978. Ele também elevou o futebol do Flamengo para outro patamar.
Sinto enorme orgulho de qualquer conquista rubro-negra. Sou daqueles que querem vencer até o par ou ímpar. Quero o Flamengo campeão todos os dias.
Tenho muita honra em ser campeão da Florida Cup, derrotando Ajax e Frankfurt. O Fluminense, quando disputou essa mesma competição, foi rebaxixado para a Copa Beto Carreiro.
Aliás, dias depois, vencemos um time norte-americano num jogo-treino por 4 x 0. Excelente. Ano passado, nesse mesmo período, estávamos perdendo para o Serra Macaense, no Ninho do Urubu.
Vencemos a Taça Rio e o Campeonato Carioca com muita autoridade.
Demonstramos ter o melhor time do Brasil, mas longe de ser um time imbatível.
Comprovamos que as contratações foram acertadas. Será que nossos pretensos influenciadores digitais apagaram os comentários ácidos que escreveram na contratação do Bruno Henrique, que foi uma insistência do Abel?
Perdemos para o Peñarol numa daquelas aberrações do futebol. O Gabigol fêz bobagem e o time uruguaio manteve seus 4 volantes. Foi quando o Abel cedeu ao apelo popular e sacou o Arão.
Nosso time é limitado na altura. Nossos zagueiros são baixos. Nossos laterais são baixos. Nosso centroavante é baixo. Por isso, o Arão é insubstituível. Fazer o quê?
Vamos vencer no Uruguai. Minha passagem já está comprada. Vamos retornar para a liderança do Brasileirão. Vamos passar pelo Corinthians na Copa do Brasil. O Maraca é nosso. O remo voltou a ser campeão. O Fla-Basquete está nas finais.
Aonde está a crise?
Ela reside em algumas decisões do Abel que vão de encontro dos nossos brilhantes técnicos do Cartola FC?
Sou fundador da Associação Brasileira de Executivos de Futebol (ABEX) e afirmo: o Pelaipe é um dos grandes dirigentes do futebol brasileiro.
Afirmo, também, que o Marcos Brás fala a linguagem dos boleiros.
Reafirmo que o Novaes está sendo preparado e cumpre uma importante função próxima ao Abel.
A resistência rubro-negra, agora, está mirando no Bap.
Talvez seja porque ele criou a onda azul, se arrependeu, e gerou uma máquina de moer SóFlas. Ele é genial. É um mentor que gostaria de ter sempre ao meu lado.
Está tudo bem, obrigado.
A Nota Oficial de ontem teve a intenção de dizer isso. O comediante de quinta categoria, que fica na porta dos fundos, não entendeu. Ou não quis entender. Afinal, ele comprovou ser bastante limitado. E nem um pouco engraçado.
Até ex VP de esportes olímpicos, que não entende nada de esporte, olímpico ou não, anda escrevendo bobagens ácidas no twitter. Não me surpreendo com isso. Afinal de contas, foi um dos raros jogadores que trabalhei no basquete que não consegui ensinar a bater bola e arremessar.
Vamos em frente.
Desagravo total ao nosso Departamento de Comunicação.
Aproveitando o gancho, desagravo total ao Fla-Mulher, que anda sendo atacado por um folclórico e perigoso conselheiro(a).
E desagravo, do tamanho do mundo, ao Maurício Gomes de Mattos, que não merecia ter ouvido, do mesmo conselheiro(a), que as embaixadas são currais eleitorais.
Tenho uma vida no esporte. Uma história que me conduziu para a Calçada da Fama do clube. Não votei no Landim nas últimas eleições.
Mas tenho certeza de que o Flamengo está voltando a ser Flamengo.
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