Quando demoro a soltar uma crônica após um jogo do Flamengo significa que tudo que tinha para falar... já foi dito por outros comentaristas.
A vitória sobre o Vasco, no Engenhão, foi uma das mais tranquilas da história do clássico.
Aliás, a torcida do Flamengo deveria procurar o Procon. Foi o jogo mais calmo que fui nesse ano. Estacionei dentro do Engenhão, me diverti com a Fla-Manguaça do lado de fora do estádio, e assisti no setor lateral destinado aos flamenguistas, morrendo de saudades dos loucos que me cercam no Maracanã Mais. A saída foi outra festa. Aonde estava o perigo?
Vim de Macaé direto para o Engenhão ouvindo a Super Rádio Tupi. Eles falaram, insistentemente, que tinha um temporal chegando no Rio de Janeiro, e que ele chegaria no Engenhão. Quanta irresponsabilidade. Nos Estados Unidos, costumam batizar os furacões. Só se a Tupi estava se referindo ao ônibus do Flamengo.
O Flamengo vive o melhor momento da sua história recente.
Por falar nisso, procurei o marketing do clube para ampliar meu Plano + Paixão. Domingo, vou trazer um bonde familiar de flamenguistas vindos de Macaé. Fiquei impressionado com o carinho e a competência que recebi por parte do Luís e sua equipe. Nosso VP Gustavo Oliveira é digno de aplausos.
Por falar no mkt do Flamengo, vai aqui uma humilde sugestão: Criem um aplicativo de celular com todas as modalidades esportivas e sociais do clube. Fotos, tabelas, colocações e, principalmente, agenda das competições. Confesso que não presenciei nosso remo sagrar-se Campeão Brasileiro, no último domingo, porque não sabia da regata. Esse aplicativo tem tudo para se tornar recordista de acessos, principalmente se incluir a base.
Voltando ao Vasco, não acreditem que domingo vai ter molezinha. O jogo tem tudo para ser viril. Eles não têm a mobilidade defensiva dos times da Libertadores. Vão querer compensar com faltas violentas. Nosso Cacau Cotta tem que conseguir a escalação de um juiz que não deixe o jogo correr frouxo. Não vai ser fácil terminar com 11 em campo.
Vamos com força máxima domingo. O jogo no Equador não é nenhum bicho de 7 cabeças. Nosso time encontrou a verticalidade com Everton Ribeiro e Arrascaeta. O Diego joga muito, mas o jogo é mais cadenciado. Estamos bem. Nossos ativos estão pedindo passagem. O Léo Duarte já é uma realidade. O Lincoln está voltando. Bill e Reinier estão maturando. Os R$ 3,5 milhões da conquista do Carioca (somados ao R$ 1 milhão da Copa Rio) vão reforçar o caixa. Isso sim é um balanço financeiro de um clube de futebol. E ainda vem por aí um novo patrocínio para as mangas da camisa.
Para terminar, vou ser repetitivo. Nosso projeto é "Flamengo Campeão de Tudo". "Flamengo Campeão Invicto de Tudo" é demais. E "Flamengo Campeão de Tudo goleando os adversários" é bizarro. Para isso, precisaríamos de 2 volantes com maior poderio ofensivo. Dois zagueiros que marcassem gols de cabeça. E 2 laterais que conseguissem cruzar bolas na cabeça dos nossos atacantes.
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