Monday, April 1, 2019

PQP... É o Bill, é o Bill, é o Bill

Quando fui Gerente de Futebol do Macaé Meteoro (aquele que subiu da Série B do Carioca para a Série B do Brasileiro num curto espaço de tempo) trabalhei com um lateral esquerdo que se transformou num ídolo inesquecível. Fabiano Godoy Barrozo, o Bill. Ele era o caráter da nossa equipe.
A torcida macaense passava o jogo inteiro cantando: "PQP... é o Bill, é o Bill, é o Bill".
Confesso que também ficava dentro da minha casa cantarolando. O resultado disso é que batizei meu cachorrinho de Bill. Afinal de contas, ele era pequeninho, ligeiro, driblava todo mundo e canhoto. Bem, canhoto acho que é fruto da minha imaginação.
Só sei que canto a música até hoje e ele adora.
Ontem, pude puxar a música no meio da torcida do Flamengo no Maracanã.
Aliás, quem acompanha minhas crônicas lembra que escrevi sobre o Bill na Copa São Paulo. Muita gente me escreveu dizendo que estava exagerando. Ontem, fiquei orgulhoso. Vibro muito quando acerto minhas previsões.
Abel, quero ver o Bill em campo na quarta-feira! Ele é a cara do novo Flamengo.
Por falar em Maracanã, vivi uma situação inédita nos meus 50 anos de estádio. O Vasco não tem a menor condição de administrar um jogo. Estaciono meu carro dentro do estádio. Nosso adversário não permitiu que sócio-torcedores do Flamengo fossem ao Maracanã Mais. Muito inteligente isso. Em vez de adquirir ingressos de R$ 170,00, tive que comprar dois de R$ 32,00 para ir ao setor leste inferior com minha namorada. Tive que cruzar no meio da torcida do Vasco, com meu manto sagrado, para chegar no meu lugar.
Vou confessar uma coisa. Fiquei num setor misto. Tinha vários vascaínos perto de mim. Eles tiraram onda durante o jogo inteiro. Nossa vingança no gol do Arracaeta não tem preço.
Sobre o jogo, apenas uma pergunta. Quem ensinou os jogadores do Vasco a bater pênaltis? Deve ter sido a mesma pessoa que decidiu que o Rodinei é batedor.
Antes dele cobrar, um flamenguista ao meu lado falou: "Se ele não conseguiu fazer aquele gol contra o Vasco, como é que vai acertar um pênalti?"
A verdade é que para bater pênalti o jogador tem que estar com a cabeça boa. Com moral.

O final de semana foi histórico para o Flamengo.

No sábado, a resistência se articulou e criou problemas para que elegêssemos nossos representantes no Conselho Fiscal. Vencemos por apenas 75 votos de diferença. Mas vencemos.
Temos meu ídolo Antônio Alcides na presidência do Deliberativo... e Sebastião Pedrazzi comandando o Fiscal. São Conselhos que exigem o comando de alguém com cabelos brancos.

A juventude tem muita inteligência e cultura, mas sabedoria só se adquire com a idade.

No domingo, pela manhã, lavei minha alma. E foi na Lagoa Rodrigo de Freitas.
O Botafogo deve ter uns 7 títulos de campeão estadual de remo. Seis foram na Gestão Bandeira.
Na primeira regata do Campeonato Carioca de Remo 2019, amassamos os adversários. Ganhamos tudo que dava para ganhar. E com a presença do Landim e do Bagattini (que também tem cabelos brancos), VP de Remo, e que sabe tudo na modalidade. O caráter do remo rubro-negro também mudou.

O Flamengo, ontem, voltou a ser Campeão de Terra e Mar.

PS. Afirmei que nosso projeto é "Flamengo Campeão de Tudo". E que Taça Guanabara e Taça Rio não faziam parte do "tudo". A pedidos, voi retificar. A Florida Cup e a Taça Rio passar a integrar o "tudo". Mas a Taça Guanabara, não. Troco ela pelo Carioca de Remo.

Foto: Flamengo Campeão da 1a Regata do Campeonato Carioca de Remo (Marcelo Cortes)


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